quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Dos fracos que me rodeiam e da minha psicopatia

Desde criança sempre tive um íman que atraía os colegas mais fracos em meu redor.
Os fortes fugiam de mim, porque os enfrentava e os fracos aproximavam-se para terem alguma proteção.
A minha condescendência, catolicismo praticante, e bom coração sempre aceitou isso como natural.
Ainda por cima era muito incentivado pela minha família, quando descrevia as injustiças na escola, a proteger os mais fracos. Ouvi muitas vezes:" então e não fizeste nada? Deixaste baterem no menino?"
Todos estes factores tiveram concerteza uma influência no meu comportamento, ainda que hoje tenha a noção que existia da minha parte uma propensão qualquer biológica ou genética para a defesa dos mais fracos.
Mas esta força interior que apenas assisto em 1(um) amigo meu, tráz alguns problemas.
É uma força que muitos não compreendem, sentem na e acabam por invejar ainda que por vezes inconscientemente e sem maldade, mas encaro isso com toda a naturalidade porque só os medíocres escapam à inveja.
Hoje em dia, o cenário é em tudo igual ao da minha infância/ adolescência e juventude, e existem pessoas que diariamente se lamentam e pedem-me para carregar os fardos das suas vidas.
Ao meu redor vejo fracos de todo o tipo. Os assumidos e os camuflados. Os primeiros assumem as suas debilidades mentais, os segundos escondem-nas atrás de grupos, esteróides, tatuagens, artes marciais...qualquer coisa serve para maquilharem as suas fragilidades.
Os nossos jovens drogam-se ao fim de semana e ganham asas, depois estão a semana toda sobre o efeito de anti-depressivos. Dependem de droga, do tabaco, de álcool..e até do cafezinho. Estão agrilhoados às substâncias que lhes altera o humor, logo não são livres!
Ouço com demasiada frequência conselhos de amigos e conhecidos para me indicarem caminhos por onde não devo ir, o que não devo fazer, ou para ter cuidado...Conselhos de quem vive no mundo da fraqueza, por mais que lhes tente mostrar o meu glorioso mundo..Não o entendem.
Desisti de contra argumentar e mostrar-lhes o caminho do Leão, eles simplesmente não o entendem.
Além disso, "quem nasce lagartixa nunca chega a jacaré". Não há portanto nada que possa fazer por eles.
Sou portanto um psicopata. Hoje não tenho duvidas disso.
Não aceito o politicamente correcto e não me remeto ao silêncio ou à inércia no meu lar e assumo uma postura combativa.
Não sou homossexual nem toxicodependente, não estou por isso na moda.
Muitas vezes me vêm à cabeça pensamentos de mortes e assassinatos e não tenho qualquer empatia pelas vitimas dos meus pensamentos, sejam eles pedofilos ou violadores, incendiários, políticos corruptos ou traidores. Encontro-os demasiadas vezes nos meus sonhos e o desfecho é sempre o mesmo. Acordo e ao invés de achar que tive um pesadelo, fico com pena de ser apenas um sonho.
Tenho uma força interior e mental que infelizmente não assisto à minha volta.
Sempre que a minha vida sossega e fica em paz, procuro logo uma nova guerra para travar.
Sempre que estou perante o abismo, corro na direção dele ao invés de dar um passo atrás. Aqui lembro-me sempre de um filme que vi, em que um viking dizia:" apressa-te a ir ter com o teu destino antes que ele venha ter contigo!"
Todos os dias, quando me vejo ao espelho, tenho orgulho do homem que me tornei e não tenho problemas de auto-estima.
Não sou por isso tudo e muito mais, uma pessoa normal.
Sou um anormal e concerteza os psicólogos e psiquiatras diagnosticam-me uma qualquer psicopatia e eu vivo muito bem com isso.
"OS LOBOS NÃO USAM COLEIRA"

3 comentários:

  1. Gostei e revejo-me. So me falta o cabedal, como sempre faltou para ter tambem essa forma de estar. Sortes geneticas..
    Ricardo

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  2. Grande Mário Machado, não podia estar mais de acordo. O nacional-socialismo voltará. Quase a fazer 100 anos da queda do regime que tem valores, com os quais me identifico, que a nossa força surja numa espiral nacionalista e que sirva de exemplo a outras nações, fazer lembrar a esses democratas, que governar um país é defender os interesses da nação e não os deles. Heil Portugal.

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