Os “órfãos” da Nova Ordem Social
Mário Machado é um dos líderes nacionalistas mais conhecidos do país. Foi líder dos hammerskins (ala mais radical do movimento skinhead ) e teve o seu nome associado a vários episódios de violência racial. Está neste momento em liberdade condicional depois de ter cumprido dois dos dez anos de prisão em cúmulo jurídico a que foi condenado, por crimes de extorsão, roubo, sequestro, coação e posse ilegal de armas, entre outros. Nos últimos cinco anos foi ele a cara da Nova Ordem Social (NOS), que classifica como “o melhor movimento nacionalista em Portugal desde 1974”. Contudo, como não surgiu ninguém com vontade de o substituir, decidiu dar como “suspensa” a atividade do movimento, há dois meses.
No vídeo publicado no YouTube, Mário Machado refere que o Chega pode ser uma alternativa para aqueles que até agora militavam na Nova Ordem Social:
“Apareceu um partido novo, que apesar de não estar na nossa linha ideológica, perfilha grande parte das nossas ideias e esse partido novo foi um autêntico dizimador de outro partido que já existia mais ou menos na nossa área, e é um partido que, a bem ou a mal, tem aglomerado grande parte dos nacionalistas portugueses e grande parte da direita nacional. E nós temos a certeza que esse partido [vai acolher os militantes do NOS], apesar de ter linhas ideológicas diferentes, como disse e volto a realçar. Posso dar exemplos: primeiro ,não são nacionalistas-étnicos; depois, a nível nacional, a sua posição em relação ao serviço nacional de saúde é completamente contrária à nossa, e a nível internacional, a sua preocupação de dizer no programa do partido que Jerusalém devia passar a ser a capital de Israel… são duas questões, entre muitas, em que estamos literalmente no campo oposto. Mas ainda assim existe essa alternativa, se passássemos a partido político estaríamos nós, o PNR e o Chega a concorrer praticamente na mesma área, o que seria altamente contraprudecente.”
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