quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Família e Educação Familiar

A actual decadência dos valores morais, familiares e educacionais exige uma reavaliação, uma aferição do actual rumo da família. A vara de medição da construção humana foi pervertida e, esta, sozinha, desgraçada na escuridão é incapaz de retomar o caminho da prosperidade e da ordem natural. O Homem tem o corpo doente – devido a defeitos alimentares e a um estilo de vida físico parasítico; a alma está igualmente moribunda uma vez que os seus sentimentos e emoções estão descontrolados. Indigna-se e revolta-se perante um aumento de uma despesa, aceitando, porém - quando não promove activamente, a exterminação racial, o ateísmo e a realização puramente material. Finalmente, o espírito está quebrado. As suas capacidades mentais faleceram, a sua moral está desfeita. O Homem Material é um ser incompleto, contrário à Natureza e um destruidor da mesma. Deve, por isso, perecer dando lugar ao novo ainda que antigo Homem Espiritual. A não-alteração deste rumo degenerado culminará no fim da espécie humana e de toda a vida natural. Mas, como este documento não abordará este tema por completo, opta-se por apenas introduzir a questão da Família e a sua importância num Estado Romântico e Nacionalista. A errada avaliação deste tema conduz à destruição da raça e dos eternos valores da alma racial e, como algo eterno precisa de outra realidade eterna para a destruir, estabelece-se, assim, que a criação da raça é apenas igualada pela sua exterminação. A perversão moral pode ser combatida, a moral pode ser regenerada mas poluição racial é permanente. Contra esta última, apenas a família pode ser arma de combate. É nesta concepção que a família assume o seu papel divino.

I. Génese da Família

Na vida humana – pelo menos no domínio físico – existe apenas um tipo de família: a família tradicional. Esta consiste num homem e numa mulher que se vinculam por amor entre si e amor à raça, que fortalecem via procriação. No domínio metafísico, o conceito de família é menos concreto. Enquanto que a família física é particular – na medida em que estas estão individualizadas e podem ser quantificáveis – a família espiritual é una e infinita. É um agregado de formas raciais – previamente especializadas na personalidade – que, retornando à condição espiritual, migram para a essência da forma racial constituindo uma energia imaterial e não-quantificável. Sucessivas procriações resultam em especializações desta energia que, estando vinculada racialmente, se manifesta na cultura, nos interesses, anseios, aspirações e qualidades da raça. A reincarnação do espírito é resultado deste processo de individualização da energia racial. 

Rudolf Steiner, em Teosofia: Uma Introdução ao Conhecimento Super-Sensível do Mundo e do Destino do Homem escreve o seguinte:

“A nossa individualidade dissolve-se numa unidade com o resto do mundo”. Ainda nesta obra, Steiner menciona como o mundo físico se relaciona com o mundo espiritual como um arquitecto e um local de construção. O arquitecto desenvolve uma planta, um edifício, uma construcção, mas não é no seu local de trabalho que esta surge. O homem físico é desenhado pelos arquétipos do mundo espiritual, mas não é neste último que surge.

É, contudo, esta memória do sangue que fortalece um povo e impede que este perca a sua consciência racial. Johann Wolfgang von Goethe exprime, indirectamente, este conhecimento. Ao se definir sumariamente, Goethe diz:

“Do meu pai eu tenho a estatura e uma forma séria de viver; da minha mãe, uma disposição alegre e amor pelo romance”

A genialidade, claro, não obteve de nenhum, mas sim da forma racial germânica que se manifestou em homens como Alexandre Magno, Frederico O Grande, Arthur Schopenhauer, Paracelso, Immanuel Kant, Houston Chamberlain, Alfred Rosenberg e, claro, Adolf Hitler, entre muitos outros. É neste conceito universal que a família espiritual existe. Todos os membros racialmente vinculados com o passado, presente e futuro constituem a família espiritual da raça. A importância desta família é ainda mais alta do que a da família física. No entanto, esta é uma questão em que a causa é o efeito que se torna, por sua vez, na causa. É um processo cíclico eterno, dinâmico e auto-suficiente. A família espiritual gera a família física que – a partir das suas experiências – enriquecesse o conteúdo do espírito permitindo a elevação do valor da forma racial. Esta, por sua vez, gerará uma nova família física que será mais rica e nobre que a anterior, e por aí adiante. É pela família que o valor do povo se enaltece. É pela família que o povo derruba fronteiras físicas e materiais e alcança o estatuto providencial de Senhor da Civilização. É pela família que o Mito da Raça e do Povo se forma. É, assim, pela família que o Homem nasce. O judeu Fernando Pessoa diz:

“Deus quer, o Homem sonha, a Obra nasce”. Prefiro dizer: “A Raça pode, o Espírito aprofunda-se, o Mito surge”

Este processo só possui duas nuances: interrupção e extermínio. A primeira ocorre quando os valores raciais dão lugar a uma realidade artificial enquanto que a segunda surge aquando da bastardização. Ambas combinadas – como hoje se encontram – consistem na maior arma de destruição humana.

Estando estabelecida a família física e espiritual, é necessário definir as razões físicas e metafísicas que levam à sua criação, podendo-se destacar, três passos para a criação da família:

1. União dos Sexos

Este é, obviamente, o primeiro passo. No artigo, O Papel da Mulher, foi estabelecido que o matrimónio é mais do que uma mera formalidade, um acordo entre duas pessoas apaixonadas que querem criar a família. Estabeleceu-se que era, fundamentalmente, uma união natural que cumpria uma lei divina definida a priori: a propagação da raça. Esta é, sem dúvida, a mais nobre tarefa que o ser humano pode realizar. Títulos e cargos são vários, empregos vastos e úteis, cofres de ouro reluzentes, mas nenhum deles supera ou transcende a Luz da Família. Se me apresentarem um advogado ou juíz com um apartamento de “luxo” e um carro “topo de gama”, mas sem esposa nem filhos, e um operário ou camponês com um lar, com uma pequena horta, com esposa e com vários filhos bem-educados e vestidos, terei de dizer, sem oscilação, que o segundo é o melhor homem. Melhor, porque tem família e lar, enquanto que o primeiro não tem nem um nem outro. O Homem Material, também considerado como Homem Livre, vive no universo utópico convencido de que, não tendo família, terá mais bens quando na verdade acaba por nem ter bens nem família. Constitui a forma mais vergonhosa da essência humana; uma figura distante do que outrora foi o Homem. 

A união dos sexos é fundamental e condição suficiente para a criação da família. Entende-se, por questões de saúde e naturais, que esta união não deve surgir nem demasiado cedo, nem demasiado tarde – como hoje ocorre, quando ocorre sequer. A época para esta união deve surgir não antes do homem ter amadurecido e ter um emprego capaz de sustentar os rebentos e a mulher ter adquirido as competências necessárias para desempenhar o nobre papel de Mãe. Entre os 18-25 anos deve ser o período durante o qual a união deve surgir. Quanto mais cedo – dentro desta baliza – melhor será a procriação pois que um sangue fresco dará lugar a um sangue melhor. A razão para esta união ocorrer fisicamente é simples: é notório que o ser humano – como qualquer animal – deseja deixar procriação e unir-se a um congénere. Isto é perfeitamente natural e impedir que isto aconteça – com teorias feministas, MGTOW, entre outros cursos degenerados – é um crime contra o Homem. A razão metafísica prende-se com o perpetuar do Mito Racial - essa estrutura orgânica em torno da qual a raça se desenvolve. Com o Mito Racial são asseverados os valores raciais; a forma racial que permeia todos os indivíduos individualiza-se num novo ser portador de uma nova – ainda que antiga – vontade rácica. Este apelo metafísico leva a que membros da mesma raça – portadores dos mesmos valores – enalteçam o Mito e permitam que este continue o seu percurso evolutivo. Relativemente ao Novo e Antigo Mito, Alfred Rosenberg define-o, assim:

“O Mito torna-nos conscientes de que somos uma raça, e não meramente um aglomerado de homens e mulheres mal definido, arbitrário e sem propósito”. 

É este Mito que foi despertado pela Eterna Suástica e que voltará a sê-lo. Nas últimas páginas d’O Mito do Século XX, Rosenberg escreve:

“O antigo, ainda que novo, Mito já move e enriquece milhões de almas humanas. Fala hoje com milhares de línguas. Desejamos tornarmo-nos um com nós próprios, como Meister Eckehart queria. O Mito é, para centenas de milhares de almas, algo que não pode ser vista num catálogo, mas sim um despertar de todo o centro espiritual”

É através da propagação e do enriquecimento da raça; do despertar do centro da raça que este Mito é cumprido.

2. Procriação

A procriação serve, fundamentalmente, dois propósitos: a sobrevivência físico-espiritual de um povo e o desenvolvimento da forma racial.

Um povo morre sem descendentes. Esta máxima leva autores naturalistas e românticos a admitir que “a vida é uma luta pela descendência”, o que é totalmente verdade. É pela procriação que o povo é rejuvenescido e evolui. Este vínculo de passado, presente e futuro constitui o Mito da Raça. Se esta não ocorresse, um povo acabaria por ser exterminado. Por sua vez, se a pureza do seu sangue cessar, deixará de existir um povo, passando este a ser um mero aglomerado de indivíduos sem qualquer ligação, perdendo-se a vontade e o espírito racial. É fundamental que da procriação resultem membros sadios e vigorosos; que os rapazes sejam os futuros soldados e as raparigas as futuras mães. É este o objectivo físico da procriação. Por sua vez, o aprofundamento das suas experiências conduzirá a um desenvolvimento do espírito e da forma racial. Desta forma, as novas gerações não permanecerão numa condição estática, mas sim dinâmica. Nesta condição, os Arianos são os únicos capazes deste dinamismo. O Mito da China e do Japão manteve-se praticamente inalterável ao longo das Épocas. O sangue manteve-se puro e nobre, mas não foi aprofundado. O Mito estagnou e, assim, à medida que os anos avançaram, os chineses e japoneses perderam a supremacia da sua arte para os Indo-Arianos (duvido que alguma vez a tenham tido, mas a discrepância aumentou). O Dr. Robert Sepehr – indubitavelmente o mais nobre antropólogo deste século – mantém que as antigas linhas chinesas e japonesas são Arianas. Se assim for, revela-se que a sua capacidade de evolução é menor aos restantes. A tradição samurai japonesa prevaleceu até ao fim do século XIX e os seus valores de honra, nobreza, sacrifício e dever são dos mais altos que se poderão encontrar. Isto é apenas mais uma prova de como o Judeu se encontra isolado na sua condição de barbárie e de incapacidade de civilização. Onde existe a arte, a nobreza, o valor nos demais povos, o Judeu tem apenas a decadência espiritual, a degeneração material e a total incapacidade e, até, desprezo por qualquer avanço filosófico ou artístico. E, como a arte representa uma manifestação da energia racial e da estética racial, podemos apenas quantificar a pobreza do Judeu. O Eterno Pobre! Ainda hoje, o Mito Japonês encontra-se presente na sua personalidade embora tenha sido pervertida pelo Judeu que instalou a democracia e o Modernismo num povo cujos valores raciais são tradicionais. Aliás, o Modernismo é a “grande heresia dos últimos tempos”. Todavia, e embora a grandeza do japonês e do chinês esteja presente na sua filosofia, é de notar que o aprofundamento do seu Mito não ocorreu. Daí que os povos tenham evoluído menos do que os Europeus; daí que em 1543, quando Portugal chegou ao Japão, estes (os japoneses) ficassem admirados com a qualidade dos nossos navios e armas. O Europeu foi o que mais se aprofundou e, com isso, o seu Mito engrandeceu-se; sucessivas gerações enriqueceram a forma espiritual tendo-se gerado génios por todo o continente. Face ao desenvolvimento Europeu, os asiáticos procederam a “copiar” o nosso génio. Não se pode comparar estes génios aos de “agora”. Os Elon Musk, os Bill Gates – essa Clique Moderna e Degenerada – que nada contribuiu para o avanço humano, tendo-se limitado a alcançar algo puramente material que aprisionou por completo o Homem Livre que, julga-se escravo quando o mestre lhe deixa de açoitar! Não...isto não é o despertar do Mito! Isto é o Anti-Mito! E, alvo serei de hipocrisia, mantenho que o que hoje escrevo em plataformas fornecidas pelos primeiros, teria o gosto de dizer em frente de milhares e de escrever em papel. As condições de liberdade, contudo, não me deixam fazê-lo senão desta forma.

O enriquecimento da forma racial processa-se deste modo:

“O indivíduo nasce com capacidades resultantes da individualização da forma primordial. Ao longo da sua vida, estimula o pensamento, a acção e a experiência. Tudo que ele apreende é conservado na forma racial – essa substância fina, talvez equiparável ao Nous de Anaxágoras – que retorna à forma primordial, enriquecendo-a. Quanto mais o indivíduo apreende, mais a enriquece. Desta forma, a raça progride, domina o exterior e reclama para si o título de Nobre.”

Este processo de procriação é fundamental para isto. Para que tal aconteça, é necessário que os rebentos sejam o mais saudáveis possível e que a sua educação lhes permita a liberdade da alma e a correcta e apropriada exploração do Mito. Por isso, não se sugere que os filhos nasçam depois da mulher ter mais do que 28-30 anos, com qualquer médico concordar que, a partir desta idade, surgirão decerto problemas e limitações no desenvolvimento intelectual e físico dos rebentos.

3. Construcção Familiar

A construcção da família física envolve o pai, a mãe e os filhos – o futuro da nação. Claro que outros membros são necessários (avós, tios, etc) mas o núcleo da família foca-se neste agregado. Para que a família se construa é necessário que os pais sejam saudáveis no corpo e no espírito; que saibam quais os valores a transmitir aos seus descendentes; que amem a sua Raça e o seu Povo; que dediquem a sua vida à suprema missão da sobrevivência da raça. Além disso, um lar, um ambiente natural  - preferencialmente no campo e longe das cidades degeneradas. Uma atmosfera saudável para uma família igualmente saudável. Não há foto mais bonita do que ver um pai, uma mãe e os vários filhos sorridentes e felizes; conscientes de que são a força da Nação e que o Estado os acarinha e protege exigindo apenas que estes cumpram com o seu dever e assumam as suas responsabilidades. É um casamento perfeito aquele entre a Família e o Estado. A família constrói-se com os valores que são despertados nos rebentos: autoridade, disciplina, devoção à raça, trabalho e ordem. Sob estas bandeiras deve-se a família formar, e claro, noutro: Amor. É visível e experienciado que nas boas famílias o amor prevalece às “zangas”. Se para Empedócles, o Amor e o Ódio são a polarização do cosmos, então poderemos dizer que a grandeza da família transcende a do cosmos já que não é polarizada, mas sim pautada apenas por amor e nunca ódio. É uma condição que transcende qualquer construção. Não há arquitecto melhor que o homem de família nem nenhuma escultura destrona o quadro familiar. É a mais bela peça de arte humana! É sob este conceito que construímos a família enquanto pilar imortal do Sangue e da Nação; uma unidade pequena vinculada por valores às demais que, assim, constituem um povo.

II. Pauta moral familiar: Raça e Povo

Contrariamente ao que os eruditos de hoje dizem, contrariamente ao que a classe parasitária afirma, não é na escola que as crianças são ensinadas. É no lar. Quando muito, na escola poderão ser instruídas – quando o são!! No lar, e não digo casa pois que a maioria das pessoas tem “casa” – se a não estiver a pagar ao banco judaico – mas não tem lar. É na família que a moral se desenvolve, que as maneiras são exercidas, que a criança amadurece e se apercebe da sua missão divina. É no lar que a consciência assume carácter prático e o intelecto é aprofundado. É no lar que as crianças aprendem o que respeitar, o que falar, o que estudar e o que proteger e nutrir. Já em artigos anteriores, foi dito que no lar a mãe é a grande responsável pela educação das crianças; pelo estabelecimento da moral e do respeito; do gosto pela ordem e disciplina; pela confiança no povo e nos feitos da raça. A família deve, intransigentemente, fortalecer o povo e a raça. A sua moral deve ser conduzida na medida em que, acima de qualquer riqueza material, acima de qualquer trabalho ou ofício, acima de qualquer vantagem política ou governativa, está a Raça e o Povo. Estes são os pilares que seguram o indivíduo e que o vinculam ao Mito. Sem estes, ele está perdido. Ainda que adulto, será uma criança errante sem guia. A família, como engrenagem do Estado, nunca deverá estar contra o mesmo, contra a raça e contra o povo pois que são estes que permitem a sua existência, a sua calma e a sua progressão. As famílias servem a Raça e a Nação. Submetem-se à sua autoridade desfrutando, contudo, de maior liberdade que as de hoje – quando existem sequer. Vejamos a diferença entre esta família e as modernas:

A família völkisch é constituída por uma boa mãe – acima de tudo uma mulher que ama os seus filhos mais do que ninguém, consciente de que são o futuro do povo e de que são vitais ao mesmo – que é conhecedoras dos vários ofícios (cozinha, lides da casa, costura, jardinagem, agricultura, etc). Além disso, existe sempre a presença contínua dos avós que transmitem – como os sábios vikings com as suas lendas folclóricas – a sua sabedoria e a sua experiência, enriquecendo assim a forma racial dos rebentos. A sabedoria que recebem é apenas igualada pelo amor e dedicação que prestam aos avós conferindo a estes um agradecimento pelo desenvolvimento da raça. São os netos que mostram aos avós a importância do povo; são eles que ainda os mantêm vivos com a esperança de verem os rebentos a se tornarem no futuro da Raça. Ensinam-lhes as artes, a lírica, as epopeias dos seus tempos pois que cada um tem a sua. Para todos os netos, os avós são os navegadores do passado, os descobridores dos povos africanos, os criadores do Império – obra de arte do génio da raça lusitana.

O pai representa a autoridade em casa. Quando chega do seu trabalho nacional – com o qual serve o Estado que o recompensa justamente – é recebido com carinho pela esposa e pelos filhotes. Discutem o valor da raça, os feitos do povo, a glória do sangue. Exploram a lírica e a música, ouve-se o melhor fado e a melhor música clássica aquando do jantar. Ouve-se os líderes políticos a agradecerem a todos os portugueses e a todas as famílias os sacrifícios, sempre compensados e merecidos. Afasta-se o perigo judaico da televisão que já não é “um Judeu a conspirar”. Acaba o jantar, e ainda há tempo para um passeio pelos jardins da comunidade. Encontram-se vizinhos e amigos. Discute-se valores, moral, filosofia e religião. É uma família perfeita!

Vejamos, agora, a família moderna. Os rebentos são, não raramente, deixados à deriva em creches ou em outras instituições do mesmo tipo. O clima é barulhento e totalmente incapaz de educar as crianças que, cada vez mais, se tornam selvagens. Tornam-se seres impenetráveis nos quais os valores não surtem efeito. Esquecem-se das suas raízes, desprezam a educação e a instrução. Insultam a Pátria, a Raça e o Povo, até mesmo os próprios pais e avós. A mãe está imersa no mercado competitivo da carreira não tendo tempo nem energia para os filhos. O pai, idem aspas. O clima familiar é tenso, apressado, intranquilo. Não prevalece nem a virtude nem a honra. Os insultos, as faltas de educação são diários. A televisão injecta propaganda Judaica nos cérebros voláteis e manipuláveis dos rebentos. Os pais estão igualmente bastardizados sendo incapazes de se aperceberem do perigo dos media que, nestas condições, são uma Arma Judaica para a corrupção dos valores. As crianças estão agarradas aos telemóveis tal como os pais. Todos são egocêntricos, individualistas e fechados sobre si mesmos. É uma família desunida e uma autêntica aberração. Ninguém tem energia ou autoridade para educar e disciplinar os filhos que se tornarão em degenerados e em indivíduos puramente execráveis e desprezíveis à mercê do jogo judaico. Não existe consciência racial; não existem avanços líricos e filosóficos. Não se discute nada além dos preços dos sapatos da marca X, do telemóvel da marca Y ou do carro do vizinho que suscita inveja. Quando existe dinheiro – e pouco existe – este é gasto em luxos fúteis e desnecessários já que a casa está desarrumada e suja. Um autêntico “pardieiro”, possivelmente um apartamento de cimento/betão que não fornece nenhuma paz de espírito nem qualidade de vida à família. Este cenário – que é o actual – é uma aberração e uma ofensa à Natureza. Deve, por isso, perecer para dar lugar a uma nova síntese familiar. 

O quão importante a família é para a raça e povo é notável já que, desde que estas foram pervertidas e abandonaram a sua construcção natural, qualquer sentimento nacionalista e patriótico deu lugar ao egoísmo e ao hedonismo; ao total desprezo ou indiferença pela Nação e pelo Povo. A moral familiar perverteu-se. No primeiro caso, ela serve o sangue; está de acordo com o mesmo, é fundada no mesmo e segue o seu apelo. No segundo caso, despreza-o e revolta-se contra a sua magnitude e força. Não será difícil de dizer qual o rumo a tomar.

III. Construcção humana: Lar

Já nos parece evidente – dado o que foi já lido – que a educação familiar apenas é conseguida num lar e que, esta, constitui uma necessidade para todos os rebentos nasceram saudáveis e cientes do valor do seu sangue. Assim, ter-se-à de, primeiramente, avaliar o que é um lar.

Um lar é diferente de uma casa. Nem sempre assim foi pois que a casa era simultaneamente um lar e vice-versa. O lar é o reduto da família; o castelo do homem comum que é defendido pelo mesmo. O lar é um local de convívio entre os membros de família, um lugar ao qual se associa as memórias, as alegrias, as dores e as emoções de uma família. É uma construção natural em harmonia com a  Natureza e com os valores raciais estéticos de um povo. É um local acolhedor, puro, saudável e protector no qual a família vive e progride. Favorece a criação moral e o espírito de comunidade. O lar é indivisível do campo, da vida natural e campestre. Isto não força uma vida agrícola, embora esta tenha tanto, senão mesmo mais, valor do que a vida do operário e do trabalhador. O essencial é fornecer a todas as famílias um terreno para terem o seu lar tradicional – casas em pedra ou madeira que reflectem o solo e a fauna lusitana em vez dos pedaços inanimados de betão; jardins com hortas mais ou menos abundantes para os filhotes apreciarem e cultivarem o gosto pela natureza e pela sua preservação; um ar puro, livre dos ruídos ensurdecedores dos motores das cidades, da agitação social, alguns animais para ensinar o cultivo da vida e a harmonia entre Homem e Natureza – essencial e indispensável à vida humana. Uma vida tranquila, próspera e saudável em vez da enclausura em que actualmente a esmagadora maioria da população vive. O lar é por isso uma projecção natural da comunidade, em que os laços são fortalecidos pelos seus membros que contribuem para a manutenção e saneamento da mesma. Quão longe a casa se encontra do lar é revelado no aspecto puramente material e de vácuo da mesma. A casa moderna é uma construção sem estética, sem alma, sem calor humano. É um pedaço de betão sem tom arquitectural, sem vida, sem conforto e sem união. Pequena e acanhada, de nenhuma forma enriquece o Homem que procura fugir da mesma, sendo só utilizada como uma “pensão” para dormir. Daí a necessidade, nas cidades, da vida degenerada e imoral – a vida cosmopolita – para “entreter” as mentes igualmente degeneradas e imorais, para que estas – sendo incapazes de qualquer lar – possuam qualquer coisa momentânea, qualquer prazer que é tão inócuo como desnecessário. O Homem Místico não quer nem precisa da vida cosmopolita pois que sabe que esta corromperá os valores que ele toma como objectivos e eternos. Sabe que dela só poderá vir a corrupção dos seus filhos e, por isso, sentindo que é o seu dever protegê-los da decadência, condena o Homem Material e jamais segue o seu caminho. Ele está demasiado desperto para voltar a adormecer. Provou o néctar do espírito e jamais pretende beber de outra fonte. Porque quereria ele? A sua posição é semelhante à do velho que encontra Zarathustra em, Also Sprach Zarathustra de Friedrich Nietzsche. Este diz:

“Mudado está Zarathustra, tornou-se uma criança Zarathustra, um despertado é Zarathustra: que queres agora entre os que dormem?” Se por um lado o Homem Místico não consegue conviver com o Material, tem de, porém, despertá-lo, sendo esta das tarefas mais laborosas.

No ambiente rural – indicado ao lar – não existem os vícios cosmopolitas, a decadência moral e a perversão dos valores familiares. É por isso que o lar apenas pode existir num meio rural. Somente o lar permite a criação da família. Este fomenta a sua união, o seu papel enquanto agente civilizador e dirigente da raça. Os níveis de degeneração atingem proporções épicas quando nos apercebemos que a vida citadina não só é promovida, como é dita como a melhor! É preciso realçar que somente na vida rural, numa nova vida rural, adaptada às circunstâncias actuais, o Homem poderá ser feliz, livre e são. Uma Nova Ruralidade, uma Nova Era Industrial e um Novo Homem. O Homem de hoje é impossível de ser amado; é demasiado imperfeito, demasiado anti-natural. Já se encontra abaixo de animal. O Homem Místico de hoje aparece como Zarathustra apareceu aos homens do passado: um estranho, incompreendido.

IV. Protecção e Defesa da Família

Sendo a família uma fonte inesgotável da forma racial, é necessário garantir a sua protecção, impedindo que esta se extinga, favorecendo assim a continuidade do povo. Para tal, é necessário uma defesa interna e externa.

A defesa interna cabe aos elementos da família e da comunidade. Qualquer “zanga” que possa ocorrer será resolvida subtilmente e calmamente, apaziguando-se os ânimos e as fortes emoções que, não raramente, são inflamadas por condições precárias de trabalho entre outras frustrações pessoais. A família e a educação devem ser capazes de eliminar estas últimas. É sabido que em todo o Mundo, e certamente em Portugal, a tensão familiar é provocada, muitas vezes, por questões de foro extra-familiar. Basta um pai ou uma mãe não estarem satisfeitos com a sua condição social, ou simplesmente de “mau-humor” que é suficiente para se descarregar na vida familiar. Esta tensão é prejudicial e todos os membros devem encontrar-se, idilicamente, em perfeita harmonia. Compreende-se que existirão dias mais complicados, mas estes deverão ser entendidos como raivas momentâneas que não reflectem o estado de espírito do indivíduo. Este apenas é tomado por fortes emoções que acabam por gerar conflitos que não existiam ou cuja importância era mínima. Neste aspecto, Epícuro parece estar correcto quando afirma que uma vida moderada, sem grandes emoções e paixões ardentes é um rumo certo para o Homem. É, por isso, dever de cada indivíduo controlar os seus impulsos em nome da protecção da família. Isto implica, claro, que a família discuta qualquer assunto que perturbe um dos indivíduos. Aliás, a família moderna não faz isto e o resultado é visível. Os anseios, os medos, os receios dão lugar a raiva e agressividade que desmantelam a organização orgânica familiar. Assim, estabelece-se o necessário diálogo e interacção entre os vários membros em nome da protecção do lar. Desta forma, uma “zanga”, uma “queixa” será apenas isso e não se transformará num fermento de destruição familiar.

A protecção externa, claro, pertence à autoridade do Estado. Este tem de garantir que os delinquentes, os cretinos não incomodam as famílias e permitem que estas prosperem. Uma autoridade municipal em todas as comunidades deve existir para garantir a ordem e a segurança das mesmas. Se isto não for possível, ou for insuficiente, naturalmente que o homem de família terá a obrigação e sentirá a necessidade de formar uma associação de vigilância e protecção da comunidade. Em qualquer Estado, povo ou nação, existirá sempre uma classe degenerada. Os violadores, pedófilos, agressores, homicidas, etc...os Eternos Under-Man que nunca se conseguirão adaptar à comunidade e ao dever para com a Raça. O objectivo da Eugenia é, também, impedir que estes procriem pois que “de bom virá bom, e de mau virá mau”. Ainda assim, não se pode encostar a uma parede e “fuzilar” todos estes indesejáveis. É necessário alocá-los nos correctos estabelecimentos e garantir-lhes uma vida calma e simples, desde que as famílias não sejam prejudicadas a nível orçamental. Para tal, é necessário retirá-los das “ruas” para sua protecção e, acima de tudo, para protecção do povo. Esta defesa externa é obra do Estado que, se for incapaz de realizar esta missão, então não “presta para nada”.

Assim, a conjugação da defesa interna e externa permitem a progressão da família, o seu saudável estilo de vida, a sua protecção. Tanto ao indivíduo como ao Estado compete esta nobre missão.

V. A Educação Masculina: Defesa da Raça

A educação masculina é necessariamente e irrevogavelmente diferente da educação feminina. Entende-se que no homem devem prevalecer os valores de honra, defesa, virilidade, vigor e integridade. A educação dos jovens lusitanos foca-se em três vertentes, sendo que nenhuma destas vertentes retira a necessidade da escola. Servem sim para formar o carácter e para aprofundar os gostos, as áreas de interesse de modo a encaminhar o jovem para a sua jornada mística.

I. Educação Física

A educação física é importantíssima em ambos os sexos, mas adquire um papel particularmente importante no sexo masculino. Ao homem, exige-se que este seja forte, vigoroso e decidido na hora da acção. Para isto, é necessário cultivar o físico. Isto pode ser conseguido através de ginásios é certo, mas não há nenhuma forma melhor de o fazer do que trabalhando (não em fábricas para ser explorado, como é óbvio). Mas o jovem possui três fases de desenvolvimento físico:

A primeira abrange os primeiros anos de vida até ingressar na escolaridade. Este exercício é muito simples e rudimentar. Consiste primariamente em passeios para exercitar o corpo, e numa vida ao ar livre. Esta favorece sempre o corpo já que o terreno é irregular, a criança procura sempre trepar às árvores ou nadar no rio. Este tipo de actividades devem ser fomentadas ao máximo pela família e, claro, pelo Estado que participa na educação da Raça. O Estado é sobretudo uma construcção espiritual e encarrega-se da mesma. Não serve “somente para pagar contas e recolher impostos”. O modo mais fácil de estimular esta actividade é através da própria família e até mesmo de organizações estatais, com treinadores e auxiliares físicos adequados. Estas associações complementam o exercício físico com a necessária devoção à Raça e à Pátria. Servem, por isso, também de educação moral que é depois complementada pela familiar.

A segunda abrangerá a primeira etapa escolar (6-11). Nesta idade, o jovem começa a participar activamente em exercícios colectivos desportivos (futebol, atletismo, etc) Além disso, desporto de combate é também estimulado de modo a que este seja capaz de se defender e de defender os seus próximos – em caso de emergência. Ademais, actividades florestais, não só de sobrevivência, mas de apoio e vivência em comunidade são estimuladas de modo a que este aprenda a respeitar e a viver em comunhão com a vida natural. Nestas actividades incluem-se o campismo, construcção de abrigos, jogos competitivos de estratégia, etc...Tudo isto fomenta o espírito nacionalista e de dever racial, além de contribuírem para a saúde física e mental.

A terceira fase é um aperfeiçoamento da segunda, sendo agora os jovens entre os (12-18) anos responsáveis pela líderança dos seus colegas de menor idade. É aqui que adquirem as competências de responsabilidade e de líderança. A actividade física é mais exigente, sendo estes já capazes de representar a Nação caso esta necessite de ser defendida. Esta fase culmina na ingressão no serviço militar (obrigatório a todos os homens saudáveis).

Em casa, a educação física é complementada quando for necessário realizar alguma tarefa doméstica que a mãe ou as irmãs não consigam, nomeadamente trabalhos pesados. Em suma, em casa verifica-se a capacidade física do indivíduo adquirida ao longo da sua génese.

II. Educação Moral

Ao longo das associações estabelecidas acima e em casa, o jovem adquire a saúde da sua moral. A leitura dos filósofos, o debate, a discussão da religião e da História, permite que o jovem forme a sua moral que é, fundamentalmente, racial. É sabido que os comportamentos das diferentes raças são dependentes da sua forma racial e, por isso, da sua moral. Kant e Steiner afirmaram que a moral do Homem era sagrada. Para Steiner, o Homem dever-se-ia reger pelo seu dever, isto é, não pelo “o que quero fazer” mas sim pelo “o que devo fazer”. O homem que se regesse inteiramente pela sua moral, seria o mais completo e perfeito existente. É neste sentido que pretendemos que a moral seja a lei da consciência. Kant errou ao tentar encontrar uma moral universal, desvalorizando a questão racial. Ele não foi capaz de perceber que esta não é universal mas sim vinculada racialmente. Claro que a proposta de Kant foi uma resposta ao individualismo liberal de Locke e Hobbes. Ainda assim, Kant deixou claro que a moral era fundamental à formação humana. Aliás, para Kant a realização do dever era o única caminho de felicidade para o Homem. Todos os membros do povo devem, de facto, aperceber-se de que a sua acção é sempre conduzida pela boa vontade, pelo o que devem fazer pelo povo e não pelo que “querem fazer”. Aliás, talvez utopicamente, o que o indivíduo quererá fazer coincidirá com o que ele deve fazer. Deste modo, encontramos a completa sintonia da vontade e do dever. E, qualquer vontade que fuja do dever, é uma má vontade; uma aberração do Ego. A educação familiar educa os jovens de que a sua vida é pautada pelo que eles devem ao povo, de que a sua acção se dirige ao bem-geral que, obviamente, suplanta e inclui o bem-individual. Em casa, todos realizam a sua tarefa alegremente sabendo que é o seu dever. Sabem que, ainda que pudessem estar a desfrutar de um prazer inútil e instantâneo, devem continuar o seu rumo, manter a sua acção formativa. Os pais devem, claro, dar o melhor exemplo.

III. Educação Intelectual

Esta é, sem dúvida, uma das mais importantes pois que ainda que o corpo possa ser saudável, se a mente for uma bastarda, de nada serve. Ambos são importantes, mas talvez esta seja mais vital. Xenophanes foi um filósofo que estabeleceu que era preferível uma saúde mental do que uma saúde física. Sócrates exigiu ambas, embora notasse que os persas primeiro curavam o espírito e, somente depois, o corpo. Esta medicina espiritual foi substituída gradualmente pela física, não tendo surtido os efeitos necessários para curar as almas dos povos europeus. Cada vez mais doentes e embrutecidos com a saúde moderna, a ligação entre o mundo espiritual e físico foi perdida. O vínculo desfez-se. Rudolf Steiner atribui esta quebra de ligação à vacinação, que desde o seu início foi um esquema para fragilizar os corpos e abater o espírito. O efeito derradeiro da nova religião – A Ciência – incontestável e inabalável, exprime-se no espetáculo miserável que hoje observamos com a farsa do COVID-19, que resultou numa inoculação de um vacina – cujos efeitos já se revelam assustadores e crónicos – em milhões, e cujo plano de aniquilamento físico de população apenas poderá ser sentido nos próximos anos. Mesmo que este não ocorra, o espírito morrerá, se já não estiver morto. Sem essa substância a permear o corpo, o ser humano é apenas um robô, abaixo de animal. Mais valeria, por isso, que perecesse em vez de continuar a definhar como um bruto e uma desevolução da espécie.

É na educação intelectual que o jovem aprende as boas maneiras, a etiqueta, os bons modos, o respeito e a arte de escrever e falar. Além disso, é neste período que o pensamento crítico é estimulado e que as mais diversas correntes filosóficas e históricas lhe são apresentadas. A Filosofia, História, Teologia, Arte, Literatura e demais áreas são estimuladas para o enriquecimento do espírito. Tudo isto tem fornece valências ao indivíduo, mas ainda mais à forma racial. No contexto familiar, aos rapazes é lhes incutido o gosto pela leitura, pelo misticismo, pela história e pela história da raça. Tudo isto permite formar carácteres e homens.

Em suma, desejamos a criação de uma nova, ainda que antiga, Raça, de uma nova condição humana para que este retorne aos tempos aúreos em que caminhava com os Deuses na Terra.

VI. A Educação Feminina: Berço da Raça e Manutenção do Lar

A educação feminina já foi maioritariamente estipulada no artigo anterior, mas optar-se-à por desenvolver, novamente, a mesma.

Também esta pode ser dividida em três:

I. Educação Física

Ao contrário do homem, a educação física da mulher não é dirigida para o desporto combativo, mas antes sim para a ginástica e atletismo que estimulam o corpo feminino, ainda que respeitem a sua Natureza. Se no caso anterior, pretende-se jovens enérgicos, fortes e vigorosos, pretende-se que as futuras mães sejam as esbeltas, lindas e elegantes Deusas da Raça. Um exercício bruto e excessivo não resultará nisto, mas sim precisamente no contrário. Não só por questões de saúde, mas também por questões estéticas prende-se que a mulher mantenha a sua silhueta, a sua beleza corporal. Para isso, a ginástica é a que mais contribui. Claro que no homem isto também é exigido. Quer-se um homem atlético, duro como aço e capaz de enfrentar várias tormentas: um Theseus. Por sua vez, a mulher seria uma Ostara. Desta educação física, deve-se garantir que a jovem se torna o mais saudável possível para albergar uma larga família. Além da educação estipulada acima, em casa a mulher também exercita - qualquer homem que julgue que limpar um lar não dá trabalho, estará profundamente enganado. Não raras vezes, ultrapassa o exercício de ginásio e serve um propósito maior pelo que se garante que a mulher exercitará cumprindo com esta tarefa. Além disto, a disciplina e sentido de responsabilidade são alimentadas pois que nunca houve nenhuma mãe que quisesse o lar sujo. Desde “repolhinha” que a criança ajudará a mãe em casa (claro, de forma muito simplificada), acompanhá-la-à nas limpezas e nas compras, ajudará a tratar dos animais e da pequena horta. Tudo isto, além de nutrir o já existente sentimento maternal da mulher, serve também para fortalecer o gosto de se ver um lar limpo e asseado. A par disto, o respeito e gosto pela Natureza é também fomentado.

II. Educação Moral

A educação moral prende-se com a passagem de valores e com a educação que será fornecido aos rebentos. Desde pequena que a criança ajudará a tratar dos irmãos mais novos, lendo-lhes livros e ajudando-os a vestir e a comer. Será a “pequena ajudante” da mãe. A criança aprende desde nova o valor da mãe, a necessidade de ser o Berço da Raça e de impedir que esta desapareça. Além disso, os valores de moderação, de justiça, de amor são incutidos para se preparar a criança para o seu papel de mãe. O que fazer e como fazer é transmitido pelos pais e pela sabedoria da comunidade. A partir do que estuda desenvolve a sua moral, aprofunda o seu espírito e procede ao auto-conhecimento, sendo assim capaz de criar o seu sentido de moral que estará forçosamente vinculado ao dos seus antepassados. Saberá extinguir as palavras “emancipação” e “feminismo” do seu vocabulário pois que estas lhe aparecerão como um veneno. Um que ela não irá nem quererá tomar. Aprofundará o sentido místico de ser mãe; de contribuir para o enaltecimento do valor do povo; de aumentar os seus números, aumentando assim o seu Império Espiritual. Saberá despertar o todo do centro espiritual da raça ao encontrar um parceiro que corresponde aos mais nobres valores raciais. Saberá afastar-se dos sempre presentes delinquentes para se aproximar de um líder. Formará uma família com ele e transmitirá a sua sabedoria aos seus rebentos. Criará o seu castelo e mantê-lo-à arrumado e organizado de modo a fornecer um estilo de vida são e vivaz para as crianças. Corresponderá às exigências da Raça e fomentará o espírito nacionalista e patriótica no seio familiar. Em coordenação com o homem, educará as crianças de forma natural e romântica para assegurar que estas cumprem com a Nação.

III. Educação Intelectual

Apesar do que possa parecer – embora nunca tal tenha sido mencionado - não é objectivo pessoal e tampouco de qualquer ser que a mulher seja uma “gata borralheira”, não tendo tempo para aprofundar o seu intelecto e outros interesses. A mulher não deve, e não pode mesmo, ser “um toco”. A sua educação intelectual é estimulada embora de forma diferente. É sabido que existem áreas que as mulheres consideram mais interessantes que os homens, nomeadamente a estética e a lírica. Enquanto que os homens preferem a História e o Combate Lendário, a mulher prefere a arte e a literatura. Excepções existem sempre, mas é sobretudo na área da Literatura, Poesia, Arte e Filosofia que a mulher é aprofundada. Os clássicos de Sofócles e Aristófanes, de Homero e Hesíodo, de Seneca, Dante, Camões, Shakespeare, etc são apreendidos fornecendo uma bagagem cultural sem igual. A filosofia de Platão, Aristóteles, Sextus Empiricus, Descartes, Kant, Lessing, Schleiermacher, etc entre outros é também fornecida. Simultaneamente História e Teologia são também apresentadas, como de resto ao homem. Tudo isto é necessário para que se estimule o pensamento e se enriqueça a experiência humana. De outro modo, a forma racial não proguediria. Em casa, claro a mulher pode fazer uso disto sempre que se encontrar livre. Não deve, obviamente, renegar as suas tarefas para se dedicar incessantemente e loucamente a uma área intelectual pois assim estaria a falhar a sua nobre missão. Contudo, este intelecto é necessário ser estimulado para que também os rebentos o sejam ao longo da sua infância.

Em suma, deseja-se elevar a condição da mulher à Deusa da Raça, o solo fértil onde a Árvore do Sangue é cultivada. Desta resultarão os mais doces e maduros frutos que elevarão a condição humana. E, porque o Homem é algo para ser superado, teremos também de superar as mulheres já que somente das melhores nascerão os líderes de amanhã.

Equipa Mário Machado


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