quinta-feira, 24 de março de 2022

A minha ida à Ucrânia

Este é um breve resumo da minha ida à Ucrânia. Quando Putin decide invadir a Ucrânia, e alguns dias após o visionamento das imagens de civis a serem assassinados, resolvi tomar uma posição pública sobre o conflito. Essa posição resumia-se apenas a publicações que fui colocando nas redes sociais. 

Com o agudizar do conflito e a quantidade de crianças e bebés vítimas do genocídio, o sofrimento dos refugiados, a participação de voluntários de todo mundo no sentido de ajudar o povo ucraniano de forma humanitária e militar e algumas posições assumidas por alguns indivíduos, ainda que minoritária, mas que poderiam ligar a nossa área a esse regime neo-bolchevique de Putin, resolvi agir e abandonar o conforto do teclado. 

De forma simbólica devido às nossas limitações geográficas e financeiras, decidi: 1° rumar à Ucrânia para prestar auxílio humanitário a crianças; 2° ajudar ao resgate de refugiados; 3° se necessário ou possível, participar na seção militar e ajudar na colocação de homens nossos no terreno; 4° colocar a nossa área política de forma cabal e inequívoca, do lado certo da história. 

Com o apoio de patriotas de todo o país, foi possivel concretizar todos os quatro objectivos. 

Entreguei as ofertas a um Hospital Pediátrico destinado a crianças que necessitam de cuidados especiais em Lviv, trouxe até à Alemanha 6 refugiados, e ajudei antes da minha partida na colocação em território ucraniano de vários portugueses, luso-descendendentes e de outras nacionalidades, no domínio militar. 

Sempre desde o início, deixei bem claro no áudio disponível no meu Canal que não iria combater pela Legiao Internacional, apesar de respeitar imenso quem o faça e até ter ajudado no ingresso de alguns voluntários, mas que jamais estaria sobre ordens do Governo de Zelensky, porque nada o distingue de todos os outros governantes europeus, criticando-o e colocando até um pdf com 27 páginas onde ele é exposto assim como Putin.

Sempre ficou claro que a minha actuação seria para o povo e pelo povo.

Devido à "campanha de demonização" , de notícias falsas e alguma ignorância à mistura, orquestrada pela Esquerda Radical que monopoliza o espaço mediático em Portugal, a minha entrada e participação física em solo Ucraniano estaria muito provavelmente comprometida. 

Assim sendo, e para não prejudicar terceiros na nossa Equipa, vários patriotas rumaram a Leste antes da minha partida de Lisboa e outros já entraram esta semana em solo Ucraniano. 

Decidi que iria sozinho para a Ucrânia numa carrinha de 7 lugares, e assim foi. 

Consegui entrar nesse país, completamente despercebido e fui ter com patriotas portugueses, ucranianos, ingleses, alemães e espanhóis que me deram todo o apoio. 

Após reunião, ficou decidido não colocar fotos para além da entrega de bens no hospital. 

Com a notícia de que poderia ser deportado, e já tendo passado por essa experiência na Suécia, onde nem sequer passei do aeroporto, antecipámos o meu regresso. 

Colocada ontem a publicação da ajuda às crianças, e não tendo os jornalistas portugueses feito qualquer menção ao texto ou fotos, ficou assim provado o que move os avençados do regime. Tivesse colocado ontem, fotografias de ak47 nas mãos e teríamos notícias de abertura de telejornais. 

A definição de "Jornalista Terrorista" nunca lhes assentou tão bem. Via dicionário: terrorista- . Que espalha boatos alarmantes.Que prediz catástrofes ou acontecimentos funestos. Pessimista. 

No conforto do meu lar, farei um vídeo onde desminto ponto por ponto e com factos, todas as mentiras, imprecisões e calúnias de que fui alvo na "Campanha de Desnazificação Putaniana" pela escória vermelha. 

Estou a caminho da minha Pátria Mãe, muito cansado desta longa viagem solitária, mas muito completa pelos 4 objectivos alcançados, e pelo apoio incomensurável que todos os nacionalistas, amigos e familiares me têm demonstrado. Sem vocês isto nunca teria sido possível. 

Sinto-me de coração cheio. 

Viva a Vitória!

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