domingo, 23 de julho de 2017

As Offshores da família Pinto de Sousa ( José Sócrates)

Em finais de 2010, enquanto gozava os meus 10 efémeros meses de Liberdade, pois tinha sido condenado a uma pena de 4 anos e 10 meses, por essencialmente escrever um texto num forum nacionalista, recebi a proposta para fazer um Golpe.

Juntamente com dois dos meus melhores amigos, e depois de alguma ponderação, aceitámos a realização da operação: " Resgate dos Documentos ".

À época, a nossa brilhante Policia Judia-ciária, não conseguia, apesar dos seus inúmeros esforços e diligências, encontrar a documentação das contas Offshores que José Sócrates, o à data Primeiro-Ministro teria no exterior do país, juntamente com membros da sua família, relacionando ambos com o Processo Freeport

Não conseguia..ou não teria muita vontade.

Nós conseguimos.


Quando o Inimigo percebeu que os documentos estavam na nossa posse, reuniu todas as suas tropas, para que nós fossemos capturados e os documentos apreendidos.

Eu e os meus amigos, de vez em quando, libertávamos fundos das mãos de criminosos, para os redistribuir por nós e pelas nossas famílias, ao estilo Robin Dos Bosques. E a espectacular Policia, defensora e protectora de traficantes de droga, UNCT-PJ liderada pelo Sr.Luis Neves, resolveu oferecer protecção a essas "vitimas" e até os que não queriam apresentar queixa, foram de tal forma pressionados ("...ou entram eles ou entras tu.") que acabaram por nos entregar.

Durante as diligências processuais, existiu e está documentado, as várias alusões à "pasta dos documentos", que a UNCT-PJ procurava quer nas buscas domiciliárias, quer nas vigilâncias, onde numa foto, em vigilâncias, vamos nós a caminhar para a porta da TVI, com a pasta, e lê-se a legenda.."os 4 com a pasta na mão."

Ao saber que o nosso encarceramento estava portanto, para breve, resolvi colocar dezenas de documentos, dessa tal pasta, no Forum Nacional, um site nacionalista. A noticia correu Mundo, e passados 6 dias..estávamos todos presos.

Na prisão, resolvi entregar cópia dos mesmos ao meu ilustre Advogado Dr José Manuel Castro, mas primeiro avisámos a comunicação social da data e hora a que estes documentos iriam ser entregues, para que o meu advogado, não fosse alvo de um roubo de coincidência.

O processo esteve parado, meses e meses a fio, sem que qualquer Procurador, tivesse coragem, ou autorização para pegar nele. Os documentos "descansavam na PGR".

Convém relembrar que à época o Capo da PGR era o Sr. Pinto Monteiro, o amigo de Sócrates.

E aqui dá-se mais uma coincidência. Um dia...Repito..1 DIA, após José Socrates ter perdido as eleições sou finalmente chamado ao DCIAP, para interrogatório.


No interrogatório, parecia a sra Procuradora, mais interessada em saber como e quem me indicou onde estavam os documentos do que ir aferir da veracidade dos mesmos (algo que foi confirmado mais tarde por todas as instituições financeiras e bancárias). Como não revelo as fontes, mas relembrando-me bem a sra.Procuradora, ao não colaborar nesse caso, como testemunha estaria a praticar um crime, resolvi então explicar como os documentos chegaram à minha posse.

"Tocaram à campainha, desci à porta para ver quem era, não vi ninguém, só vi um cesto de vime, no chão com um cobertor e algo enrolado nele, depois ouvi um barulho, olhei para cima vi uma cegonha a voar..quando abri o cesto vi os documentos..." A Procuradora..não insistiu mais.

Apesar de provados as centenas de milhões de euros que circulavam pelas contas em nome de quatro de seus familiares, o MP não chegou a qualquer conclusão...

Ainda estou para saber, com todas as limitações que tenho no âmbito do Direito, como é que é possível alguém movimentar em meia dúzia de anos o mesmo que a Jerónimo Martins, e estar tudo bem. Não existe evasão fiscal? Branqueamento de capitais? Talvez seja só ignorância minha. 


Se todo este esforço contribuiu, ou não, para que os portugueses abrissem os olhos em relação a esse delinquente, não sei, mas eu sinto que fiz a minha parte. Apesar de ter tido sempre a consciência que ninguém enfrenta um Primeiro-Ministro sem receber daí as devidas consequências.

Hoje faria tudo de novo!

Sem comentários:

Enviar um comentário