quinta-feira, 7 de setembro de 2017

É tudo a feijões! Porque é que em Portugal não existe um forte «movimento nacionalista»?

Este é um longo artigo, escrito por José Luis Ramos, para a revista Luz Ofensiva em 2000, e que ainda hoje permanece bastante actual. Ou seja, passados 17 anos, nada mudou, apesar dos problemas já estarem desde à muito identificados.

São vinte e dois capítulos, que eu vou passando para o blog. 1 por dia.

Aqui fica o Primeiro

PARTE I

Não vale a pena enterrar mais a cabeça na areia. Apesar de alguns excelentes projectos e actividades que se têm realizado nos últimos anos em Portugal, a verdade é que o «movimento Nacionalista» continua fraco. A altura para agir é agora. É mais do que tempo de colocar o dedo na ferida e mudar o rumo das coisas. Caso contrário, passaremos o resto das nossas vidas a lamentar isto e aquilo, sem »colhões» para dar um murro na mesa, e fazer opções, assumir compromissos.

Sem duvida, de que seria mais agradável escrever um artigo onde dissesse apenas coisas muito bonitas, onde todas as pessoas fossem elogiadas, ser um »tipo porreiro» e, simultaneamente, dar um enormíssimo contributo para que as coisas não evoluam, para alem de não estar a ser verdadeiro comigo próprio e para com os que me rodeiam. Caros amigos, todos sem exepção, somos responsáveis pela actual situação do «movimento nacionalista». Sem dúvida de que alguns muito pouca culpa terão e certamente que outros a têm bastante, mas é altura de pensarmos o que é que poderíamos fazer mais, seja na nossa conduta pessoal, seja em actividades, para ajudar a desenvolver um «movimento» forte e saudável. Vários outros aspectos ficarão concerteza por tratar, mas o objectivo deste artigo é apenas o de - superficialmente- ajudar a identificar, dar a devida importância e procurar oferecer alternativas, quando necessárias, a questões bem práticas e vitais do «nosso movimento», de forma a que se dê um grande salto em frente nos próximos meses e anos. E a boa noticia é que tal não é muito difícil, basta que cada um tenha um pouco mais de auto-motivação e dê um pouco mais de si, quer em actividades propriamente ditas, quer na sua postura diária.

Nota: Ao longo das várias observações que são feitas neste artigo, não são mencionados quaisquer nomes de pessoas nem são feitas quaisquer referências mais directas, pelo motivo de que cada um, melhor do que eu, melhor do que os outros colaboradores da «Luz Ofensiva» ou melhor do que qualquer outra pessoa, sabe o que é que se lhe pode aplicar a si ou não. É importante ter bem presente que as pessoas evoluem continuamente e, como tal, nem a sua maneira de estar na vida são imutáveis.
Como é completamente impossível estar a par do que se passa na cabeça de cada pessoa que se diz Nacionalista, o melhor é mesmo cada um de nós reflectir em silêncio sobre o nosso comportamento e cada um tirar as suas conclusões.

Fim de PARTE I, amanhã não perca PARTE II - Sacrifício? Não obrigado!

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